Todos sabemos que a energia solar em residências é uma opção de fonte de energia cheia de vantagens.
Você sabia que…
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência e encomendada pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), 90% dos brasileiros se interessa pelas renováveis, número que em 2014 era de 77%.
Ou seja, apesar da energia solar ter ganhado uma maior visibilidade na grande mídia e muitas pessoas de fato se interessarem por fontes alternativas de energia, algumas dúvidas ainda podem persistir a respeito da energia solar em residências.
Veja abaixo algumas delas!
Separamos para você as 23 principais dúvidas que a Oca Solar Energia recebe dos alunos, tanto em cursos como em nossas redes sociais, a respeito da energia solar em residências.
Veja abaixo!
Essa é uma das principais dúvidas sobre energia solar, e a resposta para essa pergunta é “não“!
A garantia padrão de desempenho de um módulo fotovoltaico é de 25 anos funcionando. Após esse período, o sistema funciona, contudo com menos eficiência.
Nesse sentido, especialistas estimam que os painéis solares perdem cerca de 0,5% do seu nível de eficiência a cada ano. Sendo assim, normalmente, entre os 25 e 30 anos de uso, a capacidade operacional gira em torno de 80%.
Módulo fotovoltaico, é o nome correto para os nomes mais popularmente conhecidos que são: placas ou painéis solares, visto que o componente principal são as células fotovoltaicas.
Portanto, fique atento para sempre utilizar o termo correto!
Aproveite também e leia outros artigos a respeito de módulos solares, disponibilizados em nosso blog.
Sim! Um sistema fotovoltaico continua produzindo energia elétrica mesmo em dias de céu encoberto. É claro que nesse caso a eficiência energética diminui em razão da cobertura de nuvens.
Há uma relação direta entre a incidência de raios solares em uma módulo fotovoltaico e a produção de energia. Assim, uma maior incidência direta do sol na superfície das módulos implica em uma maior produção de energia. Do modo inverso, uma menor incidência de radiação solar faz com que a produção de energia diminua.
Mais importante que fazer uma análise do telhado, é fazer toda uma análise estrutural, de forma a garantir a segurança de todos no local.
Dessa forma, o que mais importa é a estrutura resistir a carga que o sistema fotovoltaico irá gerar, de aproximadamente de 12 kg a 15 kg, por m².
É muito comum, por exemplo, vermos telhados, com sistemas fotovoltaicos, que rompem após uma tempestade.
Entretanto, instalar energia solar em casa/comércio, não prejudicará em nada o telhado. Além disso, trata-se de um processo simples, sem a necessidade de grandes obras ou “quebra-quebra”.
Existem vários estudos de viabilidade técnica que devem ser realizados por equipe especializada.
Mas, em suma, os principais pré requisitos são:
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Os riscos são os mesmos de fazer qualquer manutenção no sistema elétrico de sua casa.
Ou seja, se for feito por um profissional capacitado e bem feito o risco de levar um choque ou ter um curto circuito por exemplo, é muito baixo.
O custo total de instalação e projeto de um sistema de energia solar fotovoltaica residencial é de aproximadamente R$ 12.800,00. Mas não existe um valor padrão a ser repassado.
A grande variação de preço entre os fornecedores é relacionada:
Se fossemos comparar com carros, os sistemas mais baratos poderiam ser comparados com os das marcas “mais populares” e os mais caros com um carro da marca “BMW”, por exemplo.
Deixamos para você decidir qual faz mais o seu estilo!
Uma das maiores dificuldades das pessoas, é em relação a encontrar bons fornecedores de kits fotovoltaicos. Então, vamos dar a você 6 dicas valiosas. Veja:
Para saber mais, leia o nosso guia completo sobre como funcionam os sistemas fotovoltaicos e acima de tudo, opte sempre por profissionais qualificados/certificados.
A menos que o seu sistema de energia solar inclua armazenamento em baterias, e você esteja completamente fora da rede, sim, você ainda receberá uma fatura da distribuidora de sua região.
Com certeza!
A energia solar pode ser usada para TVs, aparelhos de som, computadores, lâmpadas, motores elétricos, entre outros.
Em outras palavras, você pode energizar tudo aquilo que usa energia elétrica (e estiver conectado na tomada), desde que incluso quando o projeto for dimensionado.
Desde que seu sistema seja autônomo (off grid), você pode se livrar da distribuidora.
No entanto, esse tipo de sistema é recomendado apenas em locais onde realmente a energia da distribuidora não chega, pois isso vai custar bem caro devido ao banco de baterias.
Se você tiver um poder aquisitivo um pouco maior, e espaço disponível em sua residência, uma ótima opção é instalar um sistema fotovoltaico hibrido.
A energia solar costuma gerar uma economia que varia entre 50% e 95% na conta de luz. Contudo, se você tiver um sistema on grid, você sempre terá que pagar uma taxa mínima a distribuidora de sua região.
Porém, se você instalar um sistema de energia solar fotovoltaica autônomo (com baterias solares), é possível. Custa mais caro, mas se você é um daqueles que deseja dizer adeus para sempre à sua distribuidora, como dito na pergunta acima, esta é uma solução.
Depende. Se você tiver um sistema fotovoltaico híbrido, que é um sistema de geração solar conectado à rede elétrica (on grid) integrado com um sistema de armazenamento de energia (sistema off grid), ela continuará funcionando.
Caso contrário, se o sistema estiver conectado à rede e você não utilizar bateria, você ficará sem energia como nos demais locais.
“Somente se você for o dono da cobertura”…essa era a resposta que os profissionais/empresas davam a seus clientes, antes de sair a Resolução Normativa 687/2015 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
A geração distribuída em condomínios, a partir da resolução, permite que diversos consumidores se unam, seja em cooperativa ou consórcio, para instalarem um micro ou um minigerador.
Ou seja, mesmo que o sistema esteja instalado em apenas uma unidade medidora do condomínio, o crédito de compensação será abatido das contas de todos os participantes da mesma forma, desde que a geração esteja localizada na mesma área de propriedade desse condomínio.
Por fim, caso o proprietário possua uma casa que tenha a conta de luz vinda no mesmo nome do que a do seu apartamento, e atendida pela mesma concessionária distribuidora de energia, é possível instalar um sistema nesta casa, e a energia gerar créditos ambos imóveis.
Você poderá manter a sua participação no projeto solar da comunidade, desde que o novo imóvel esteja na mesma área de serviço.
Se você tiver mesmo que fazer o cancelamento, ou seja se tiver alteração dentro do consórcio ou cooperativa, obrigatoriamente tem que ser informado a concessionária, além de todo o contrato realizado na junta comercial refeito com todos os participantes.
Importante! Cada junta comercial de um estado entende o processo de uma forma diferente. Portanto, antes de qualquer alteração faça uma consulta na junta comercial, de sua região.
Normalmente entre 1 e 2 dias é possível realizar a instalação (dependendo do tamanho do sistema) e também se não houver tantas dificuldades para acessar o telhado da residência.
A homologação é um procedimento padrão, e realizado junto a concessionária de energia elétrica da sua região, que vai avaliar se o sistema cumpre (ou não) com as normas específicas de segurança.
Logo, é importante ressaltar que independentemente se o sistema for residencial, comercial ou industrial, ele deve ser homologado!
Não. O excedente se transforma em créditos em quilowatt-hora para ser utilizado em até 60 meses, conforme a Resolução Normativa 687/2015 da ANEEL.
Ou seja, quando for calcular o tamanho do seu sistema fotovoltaico calcule para que ele não produza por ano, muito mais energia do que você de fato consome.
Se fizermos uma estimativa nacional, o tempo de retorno do investimento é de até 8 anos!
Portanto, como estes sistemas possuem mais de 25 anos de vida útil, perceba que, mesmo que o sistema fotovoltaico se pague em 8 anos, serão mais de 17 anos de energia gratuita!
Se você usar um bom sistema de fixação com certeza algumas partes poderão ser desparafusadas e reaproveitadas em uma mudança, além de permitir a remoção dos módulos e do inversor.
Os módulos solares são feitos principalmente de vidro, alumínio e silício purificado (também tem prata e plástico). Todos esses materiais são recicláveis.
O projeto CABRISS (consórcio composto por 11 empresas e cinco institutos de pesquisa de nove países da União Europeia), lançado em 2015, mostrou que os resíduos de módulos fotovoltaicos podem ser extremamente rentáveis.
Além disso a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) publicou um estudo que afirma que em 2050 a quantidade de resíduos de módulos fotovoltaicos poderia valer milhões de euros no mercado mundial de produtos básicos, sempre que seja feita uma reciclagem adequada e os materiais sejam reutilizados.
Além de não emitir nenhum resíduo (químico ou sonoro), causadores do efeito estufa, a energia solar é uma grande aliada na redução da poluição, pois ela não retira da natureza nenhum recurso ou gera qualquer desequilíbrio ambiental.
Os módulos atuais vêm protegidas por uma camada de vidro temperado extremamente resistente, que blinda o equipamento, e é capaz de suportar o peso de uma pessoa ou até mesmo de um carro sem quebrar.
Isso não significa, obviamente, que você vai poder fazer uma pista de caminhada de módulos fotovoltaicos, pois, apesar de receberem essa proteção adicional, vibrações ou pequenas flexões podem danificar os circuitos delicados e, consequentemente, diminuir sua eficiência.
Além disso, eles precisam dessa proteção porque uma vez que são instalados em campos abertos ou em cima de telhados, estão sujeitos a intempéries como chuva, granizo e ventos.
Em conclusão, esperamos ter ajudado você a sanar algumas das dúvidas a respeito da energia solar em residências e sobre essa fonte de energia que cresce cada vez mais no Brasil e no mundo.
De acordo com o relatório Power Transition Trend 2020, da Bloomberg New Energy Finance(BNEF), as energias solar e eólica juntas foram responsaveis por 67% da capacidade de geração de energia elétrica adicionada no mundo em 2019.
Com destaque para a geração solar que respondeu por 45% da capacidade de geração adicionada no ano passado.
Se você tem mais alguma dúvida a respeito da energia solar em residências que não esclarecemos no post, é só deixar aqui nos comentários.
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