Como se prevenir à crise de energia?
Não é de agora que o Brasil passa por uma crise de energia. Com as usinas hidrelétricas sendo responsáveis por 65% da produção de energia e a má administração do setor de energia no país, esse quadro não tem perspectivas de melhoras no curto e médio prazos.
Mas o que exatamente leva o país a passar por tantos problemas na distribuição de energia e o que o consumidor pode fazer não deixar as consequências recaírem sobre o seu bolso?
É sobre isso que falaremos no artigo de hoje. Acompanhe conosco e descubra como se prevenir à crise energia!
O histórico das crises de energia no Brasil
Sem dúvidas, quem tem mais de 25 anos se lembra dos apagões de 2001. A crise de energia naquele ano afetou o fornecimento de eletricidade em todo o país e foi causada, principalmente, pela falta de planejamento e investimentos no setor de energia brasileiro.
Na época, cerca de 90% da energia do país era produzida por meio das hidroelétricas, o que fez com que a escassez de chuvas atingisse com mais força o setor. Para piorar, a ausência de linhas de transmissão impediu que o governo remanejasse o excedente dos locais que não sofriam tanto com a falta de chuvas.
Tudo isso pesou no bolso do consumidor. As medidas para contornar a situação envolviam a redução obrigatória no consumo de energia em locais que consumissem acima de 100 kWh/mês, cerca de 70% dos lares brasileiros.
Quem não cumprisse a meta, corria o risco de ter a luz cortada por três dias. Além disso, quem passasse dos 200 kWh, teria uma sobretaxa na conta de energia, pagando 50% a mais do que excedesse.
Isso pode fazer com que as bandeiras tarifárias, às quais estamos sujeitos devida à atual crise energética, soem como música aos ouvidos.
Contudo, por mais que tenhamos aprendido com os erros do passado — vide o aumento da geração de energia por fontes renováveis — , é preciso ainda ter cuidado para não ficar sujeito a esses problemas e acabar perdendo dinheiro.
O que fazer para não sentir a crise de energia no bolso
Como falamos, o país aprendeu com os erros da crise de 2001, o que fez com a falta de chuvas nos reservatórios entre 2014 e 2015 não exigisse medidas de contenção tão drásticas.
Da mesma forma, ele mostrou o caminho para quem não quer pagar a mais na conta de luz — com as bandeiras tarifárias —, as fontes renováveis de energia.
No caso do pequeno e médio consumidor, a energia solar, hoje regulamentada pela mini e microgeração de energia da ANEEL, é a melhor saída.
Um sistema de energia solar traz economia de quase o custo com a conta de luz, fazendo desse um investimento ainda melhor do que muitas aplicações de renda fixa.
Além disso, a energia fotovoltaica oferece os seguintes benefícios:
- Capacidade de renovação;
- Baixo impacto ambiental;
- Redução das emissões de gases de efeito estufa;
- Energia limpa, renovável e sustentável;
- Energia inesgotável;
- Pode ser usado para aquecimento da água do próprio local onde está instalada;
- Não faz barulho;
- Ocupa pouco espaço;
- Não exige muita manutenção;
- Tempo de vida útil de 25 anos;
- Pode ser utilizado em áreas remotas.
Em suma, recorrer à microgeração de energia por meio dos sistemas fotovoltaicos é a melhor alternativa para se prevenir à crise de energia, não pagando mais pelo consumo na conta de luz, e ainda contribuir com o meio ambiente, reduzindo as chances de novas crises futuras.
E se você quer saber como começar a desfrutar desses benefícios, leia nosso post com os 5 passos para instalar a energia solar na sua residência e faça seu investimento agora mesmo!