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Energia Solar gerando empregos: como os incentivos ao setor contribuem para a economia do país

A busca por energias sustentáveis e renováveis é, cada vez mais, uma necessidade e uma realidade mundial. Seja por questões como poluição contínua por emissão dos gases estufa ou problemas de impacto ambiental, pesquisadores tentam encontrar alternativas à  derivados do petróleo e hidroelétricas.

A energia solar fotovoltaica foi uma delas, que utiliza a converte a radiação solar em energia elétrica através de células fotovoltaicas.

É importante ressaltar que a energia fotovoltaica é muito diferente de energia solar térmica, que coleta o calor do sol.

A energia do futuro

Por ser considerada uma energia renovável com baixo impacto e alta eficiência, especialmente pois o processo ainda ocorre mesmo em dias nublados, a energia solar fotovoltaica tem sido apontada como a energia do futuro.

Dados divulgados pelo Portal Solar mostram um crescimento rápido na voltagem de energia solar fotovoltaica instalada em todo o mundo. Enquanto em 2010 esse número era abaixo de 50 GW (giga-watts), em 2014 chegou a 178 GW (último dado divulgado).

Isso ocorreu graças aos incentivos promovidos na Europa. As Américas, no entanto, também tiveram um crescimento expressivo, mesmo que mais modesto.

Esse dados colocam em pauta os impactos que a adoção de energia fotovoltaica poderia ter no Brasil, se houvessem mais incentivos.

Um estudo recente lançado pela ONG Greenpeace, entitulado “Alvorada – Como o incentivo à energia solar fotovoltaica pode transformar o Brasil”, afirma que se os governos municipais, estaduais e federal adotassem medidas para incentivar o uso de energia solar, isso poderia criar, até 2030:

  • quase 4 milhões de empregos;
  • gerar R$ 11,3 bilhões em impostos;
  • adicionar R$ 561,5 bilhões à economia brasileira.

Potencial nacional para a geração de energia fotovoltaica

O Brasil possui um enorme potencial de geração de energia solar fotovoltaica, graças à sua posição, que favorece a incidência de radiação solar. Sendo assim, a adoção de uma fonte de energia que aproveite esse potencial é um passo lógico.

Hoje, essa energia solar é absorvida pelos milhares de prédios em grandes metrópoles, por exemplo, criando problemas de elevação da temperatura durante os meses mais quentes.

A adoção de painéis fotovoltaicos poderia minimizar esses impactos, por exemplo.

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Incentivos nacionais

Em dezembro de 2015, o Ministério de Minas e Energia (MME) lançou o Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD). Segundo a entidade, o objetivo é “ampliar e aprofundar as ações de estímulo à geração de energia pelos próprios consumidores, com base nas fontes renováveis de energia (em especial a solar fotovoltaica)”.

A expectativa é que o programa movimente pouco mais de R$ 100 bilhões em investimentos até 2030.

Ainda segundo dados divulgados pelo ministério, a geração distribuída de energia solar fotovoltaica traz benefícios tanto para o consumidor quanto o setor elétrico. Por estar no centro de consumo, a necessidade de criação de uma grande estrutura de transmissão elétrica é reduzida.

O programa de desenvolvimento prevê que até 2030, 2,7 milhões de unidades consumidoras poderão ter energia gerada por elas mesmas, entre residência, comércios, indústrias e no setor agrícola, o que pode resultar em 23.500 MW (48 TWh produzidos) de energia limpa e renovável. Esse volume equivale à metade da geração da Usina Hidrelétrica de Itaipu.

Com isso, o Brasil pode evitar que sejam emitidos 29 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera.

Energia Solar gerando empregos

A cada 1 MW de energia solar fotovoltaica instalada (centralizada e distribuída), são viabilizados entre 25 e 30 empregos diretos, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

Com incentivos ao setor, a aplicação do uso de energia solar fotovoltaica pode aumentar, em muito, o número de empregos no Brasil.

A adoção dessa fonte de energia requer a estruturação de novas cadeias produtivas industriais e de novos serviços que atendam à demanda por equipamentos, tais como instalação e manutenção em geradores solares.

A energia solar fotovoltaica veio para ficar e é preciso começar a se adaptar a essa tecnologia. Para saber mais sobre o que se espera no setor, fique ligado nos próximos artigos do Blog da OCA Energia.

 

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