Motobomba: o que são e quais os tipos?
Motobomba é um assunto que interessa muito a todas as pessoas que querem tornar as atividades, do dia a dia, mais fáceis.
Contudo, é muito difícil a população conhecer (de fato!) todos os equipamentos assim como suas funções.
Um ótimo exemplo disso é a instalação de uma motobomba!
Por mais que ela seja muito útil no contexto industrial, esse tipo de equipamento também traz uma série de benefícios se usado no ambiente doméstico.
Nesse sentido, preparamos esse artigo para que você saiba o que é e para que serve uma motobomba, bem como os modelos existentes e suas aplicações.
Boa leitura!
O que é uma motobomba e para que serve?
De antemão é importante ressaltar que não há diferença entre uma motobomba e uma bomba d’ água.
De acordo com o professor do curso de Comandos Elétricos EAD, Denis Lourenço:
De forma simples e objetiva, a motobomba é um equipamento usado para transferir água ou outros produtos em estado líquido, de um lugar para o outro.
As bombas tem opções com motor elétrico, a gasolina, diesel, além de modelos com impulsão por roda d’água.
Portanto, ao comprar uma motobomba, seja qual for o modelo, essa é a função que as pessoas tem em mente.
Uma bomba d’água, por exemplo, ainda pode ajudar na circulação da água na piscina, manter a pressão dos bicos de uma banheira, ou também de máquinas industriais.
Ou seja, suas possibilidades de uso são bastante amplas.
Veja só:
- Bombeamento de água de piscinas e caixas d’água;
- Irrigação em plantações;
- Bombeamento de fluidos na indústria.
- Entre outras.
Outra função da motobomba, que podemos citar, é sugar água da chuva em casos de inundações. E para essas e outras, existe alguns tipos de motobombas.
Dessa forma, é básico que você faça uma pesquisa sobre todas. Pois, a escolha deve ser adequada para a finalidade em questão.
Veja agora no próximo tópico!
Tipos de motobombas
Como falado, uma motobomba executa diversas tarefas, desde a indústria até às nossas casas.
Quais os principais tipos e onde podemos emprega-los? Vamos lá!
1 – Motobomba Periférica
Esse é o tipo de motobomba mais barato!
Nesse sentido, suas características se resumem a uma menor capacidade de vazão, contudo, com pressão superior a do modelo centrífuga (que falaremos logo abaixo).
Como resultado, esse modelo não pode ser usado em locais profundos (superior a oito metros). Sua instalação acontece acima do nível do solo.
É o tipo ideal para transferir água limpa e isenta de resíduos.
2 – Motobomba Centrífuga
De antemão é importante citar que as motobombas deste modelo são mais comuns no ambiente doméstico.
A procura deste modelo é bem grande, por serem bombas intermediárias.
Assim, podem bombear água limpa (ou qualquer outro liquido) a uma ampla gama de alturas, com maior vazão e menor pressão.
São subdivididas em:
- Monoestágio: transfere líquidos a uma altura de até 40 metros, com uma vazão média de 2 a 3 m3/hora.
- Multiestágio: transfere líquidos para alturas maiores (até 340 metros) com vazão média de até 70 m3/hora(dependendo do modelo).
Atenção! A motobomba centrífuga requer a instalação de uma válvula auxiliar para que funcione bem.
3 – Motobomba Autoescorvante
A motobomba autoescorvante usa a força centrífuga para funcionar, porém a partida é feita pelo processo de escorvamento.
Escorvar bombas significa eliminar o ar existente dentro da máquina de maneira automática.
Dessa forma, faz-se dispensável o uso de uma válvula auxiliar para a captação do líquido, fazendo com que o motor funcione de imediato.
Você aproveita esse tipo de equipamento para movimentar grandes volumes de água. Alguns modelos até bombeiam fluídos com sólidos de até 76 mm.
Você pode usar esse modelo na construção civil, irrigação, estações de tratamento de água, etc.
Por fim, esse tipo de motobomba, possui custos de manutenção reduzidos e alta resistência. Pois as partes que sofrem desgaste podem ser substituídas.
4 – Motobomba Injetora
Antes de tudo, vale mencionar que a motobomba injetora (também chamada de ejetora) diferente das centrífugas. Tem menor vazão e maior pressão.
São bombas de superfície e indicadas para poços profundos, puxando a água de até 40 metros.
Assim, elas tem bom proveito em lava-rápidos, agricultura, dentre outros.
5 – Motobomba Submersível
Em primeiro lugar, a motobomba submersível é diferente da submersa.
A bomba submersa é um equipamento usado para bombear água de estruturas subterrâneas.
Esse tipo de motobomba é projetada para o bombeamento de água limpa. Trabalhará dentro do poço de forma permanente.
Nunca deve-se acionar ela seca!
Já a bomba submersível deve estar dentro da água, mas em contrapartida após o uso devera guarda-la em local seco.
São bombas mais “fortes”, e seu uso é feito principalmente para limpezas em reservatórios de água ou para tirar volumes em lagos e poços.
Logo, você pode encontrar tanto modelos que bombeiam somente água limpa, como modelos que bombeiam água suja, com partículas sólidas de até 3 mm (areia).
Lembre – se sempre de consultar a especificação do fabricante, pois existem algumas variações.
Como escolher o tipo de motobomba ideal
Para que você escolha a motobomba com segurança, precisa ficar atento a algumas informações que a ficha técnica dos fabricantes dizem.
Veja abaixo alguns conceitos:
- Metros de coluna d’água: mais conhecido como m.c.a. é uma unidade de medida de pressão, que dimensiona uma motobomba. Quer dizer que é a pressão que a água exerce sobre determinada altura. Por exemplo: 1 m.c.a = 1 metro de altura.
- Altura de Recalque: Mais chamado de ‘Recalque’. É a altura da tubulação até a caixa d’água (ou reservatório), para onde precisamos transportar a água, também representado na unidade de medida m.c.a.
- Vazão: é a quantidade de litros de fluidos em estado liquido que precisamos transportar em determinado tempo, m³/hora, litros/hora ou litros/minuto.
- Sucção é a altura da tubulação de captação da água. No caso de um poço normalmente altura e comprimento da tubulação de sucção são iguais, porque a tubulação segue em linha reta na vertical.
- Altura Manometrica Total – é a soma da altura de recalque, altura de sucção, perdas do comprimento e tipo de tubulação e conexões. A unidade de medida também é m.c.a.
Motobombas e energia solar
As motobombas movidas a energia solar estão ligadas principalmente a distribuição da água, em locais de difícil acesso a energia elétrica.
Sendo assim, atende ao abastecimento de água em locais como fazendas, sítios, fontes, e outras aplicações.
Oferece economia e moderniza as atividades no campo.
Com uma proposta inovadora e de alta resistência, o bombeamento de água movido a energia solar tem substituído sistemas abastecidos com geradores de energia a diesel. Estes, deixam o sistema caro e uma opção ruim na questão de sustentabilidade.
No sistema de bombeamento movido a energia solar, os módulos solares, absorvem a radiação do sol.
Dessa forma, geram energia para abastecer o sistema, que é composto de modo usual, por uma motobomba submersa com uma unidade de controle.
Em outras palavras, esse é um sistema que não depende do manejo humano. Assim, a água do reservatório baixa, a bomba liga, e garante água a tarefa em questão.
Normalmente, os custos do sistema de bombeamento movido a energia solar dependem de alguns fatores, assim como o sistema fotovoltaico residencial.
Dentre os principais, podemos citar:
- O local de instalação do sistema;
- O quão profundo é o local onde irá retirar a água;
- A capacidade exigida do bombeamento e do reservatório.
Depois desses e de outros quesitos que serão avaliados, é possível chegar a um orçamento específico para implantar o sistema.
Logo, o sistema de bombeamento solar é a melhor opção para quem busca alternativa de energia limpa, confiável e qualidade do bombeamento de água.
Conclusão
Transportar água de um local para outro, é uma necessidade do ser humano há muito tempo.
Como resultado, a tecnologia de motobombas evoluem a cada dia. Fazem um papel essencial em nossos lares e na indústria. Garante segurança e conforto para diversas tarefas.
Por fim, muita atenção na hora da instalação elétrica. Em qualquer equívoco pode queimar a motobomba, e causar um curto-circuito na rede, por exemplo.
A manutenção também é vital para que se reduza custos, aumente a vida útil do equipamento e diminua as falhas.
Se você tem mais alguma dúvida a respeito de motobomba, é só deixar nos comentários.
Se quer se aprofundar na área de comandos elétricos, faça já sua matrícula em nosso curso. Você não vai se arrepender!
Thuany Santos
Jornalista
(16) 3011 – 0547
6 pensou em “Motobomba: o que são e quais os tipos?”
Comentários estão fechados.
Olá, Edson!
No sistema de bombeamento movido a energia solar, os módulos solares, absorvem a radiação do sol, gerando energia para abastecer o sistema que é composto de modo usual, por uma motobomba submersa com uma unidade de controle.
Em outras palavras, esse é um sistema que não depende do manejo humano. Assim, a água do reservatório baixa, a bomba liga, e garante água a tarefa em questão.
Normalmente, os custos do sistema de bombeamento movido a energia solar dependem de alguns fatores, assim como o sistema fotovoltaico residencial.
Gostari de mais informações bomba solar
Helisnatan, bom dia!
De acordo com o professor Dênis Lourenço, a espessura da mangueira depende de alguns fatores. Se vai ter altura (porque está relaciondao ao MCA), a vazão e a pressão. Então, quando vamos alterar o diâmetro da saída de uma bomba, temos que saber a quantidade de litros por hora (ou por minuto) que essa bomba emana, e saber qual o diâmetro máximo e mínimo. DE modo geral, todas as especificações vem na ficha técnica do equipamento (datasheet do motor). Em resumo, qualquer motor pode sofrer uma ampliação ou uma redução, mas existem limites que são especificados no próprio catálogo da bomba.
Esperamos ter ajudado, abraços!
Ótimas explicações fiquei muito satisfeito porém com uma dúvida em relação a grossura da mangueira do motor bomba gostaria de saber se pode ser feito redução na grossura das mangueiras
Olá Sergio, tudo bem?
Agradecemos o feedback. Vamos reescrever o artigo e aprofundar mais nesses tipos.
Forte abraço!
Mais detalhes sobre bomba autoescovante e centrífuga