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Notícia: Reserva no Amazonas recebe energia solar

Recentemente, falamos aqui no blog a respeito de algumas oportunidades de crescimento, no uso de energia solar, que fazem animar não apenas os consumidores em busca de energia renovável, mas os empreendedores do setor também.

O caso em questão foi o da inauguração da fábrica de painéis solares na cidade de Sorocaba, gerando não apenas condições favoráveis para abastecer o setor, mas gerando benefícios indiretos, como a criação de mais de 500 empregos diretos e indiretos.

Isso apenas reforça aquilo tudo que já vínhamos falando ao longo dos últimos anos: a energia solar não é uma tendência passageira. E quem não nos deixa mentir, inclusive, são essas lindas usinas solares ao redor do mundo, com capacidade para abastecer milhões de pessoas!

Agora, uma nova notícia no nosso mercado interno promete agitar ainda mais o segmento de energia fotovoltaica: a de que uma reserva extrativista recebe energia solar no Amazonas.

A seguir, veremos um pouco mais sobre como isso funciona, e a grande importância da energia solar para os mais variados usos. Confira!

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A novidade que vem do Amazonas

O segundo semestre de 2017 promete agitar a região norte do país. É quando uma fonte de energia solar será instalada por lá, visando abastecer as reservas extrativistas Médio Purus e Ituxi (Resex).

Há, ainda, a expectativa de que uma fábrica de gelo local seja reativada apenas para conservar a produção de peixes e frutas nas imediações.

Isso vai ao encontro com aquilo que falamos bastante, a respeito da energia solar: o Brasil é um importante ponto de absorção de energia solar. E que, em áreas remotas, onde o acesso e instalação de energia elétrica são dificultados, essa opção é uma das mais indicadas.

Mas, na região, o projeto vai além do simples abastecimento energético das reservas extrativistas.

Afinal de contas, as comunidades também poderão desfrutar de eletricidade para facilitar a inclusão de aulas noturnas nas escolas, em centros de informática e também para aumentar a quantidade de água por meio de poço artesiano ou captação da chuva via bombeamento e filtração.

Para se ter uma ideia comparativa: atualmente, a área dispõe apenas de 3 horas diárias de eletricidade, totalmente gerada a partir de um motor movido a diesel.

Os desdobramentos da notícia

O projeto passou a ser articulado ainda no início deste ano e foi desenhado a partir de uma parceria consolidada entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), por meio da Coordenação de Políticas e Comunidades Tradicionais, e o WWF.

De acordo com José Maria Ferreira de Oliveira, o gestor do ICMBio na Resex de Médio Purus, a chegada de uma fonte de energia limpa em suas comunidades extrativistas tem como meta trazer também tranquilidade, economia, fartura e segurança a todos.

“Isso vai gerar autonomia e impulsionar novas atividades produtivas além de melhorar, e muito, a qualidade de vida de cada morador” pondera o gestor do ICMBio.

Para Benedito Clemente de Souza, que é morador da Resex Médio Purus, a chegada de energia em sua região irá propiciar uma verdadeira revolução para todos os seus residentes.

“Tomar água gelada nesse calor que vivemos e ter um peixe resfriado sem ter que salgar, sabendo que já tem gente com problema de pressão alta por causa do sal, isso tem muito valor para nós” afirma.

Explore as vantagens da energia solar na sua região também

Viu como a energia solar é uma oportunidade que tem cada vez mais demanda e espaço para se inserir no cotidiano de todos?

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